3/14/2013

Um Pote de Mel
 
Oi. 
 
Um ano depois do último post. Bom, resolvi que esse espaço precisa rolar sem auto cobrança e ele só vai acontecer quando eu achar que tenho algo pra dividir com vocês, então...
 
Voltei aqui pra dividir uma história que eu e o Kito vivemos. História triste. 
 
O Mel, nosso gatinho, ficou muito doente. Há dois anos ele foi diagnosticado com insuficiência renal. Percebemos que ele vinha perdendo peso e quando investigamos, descobrimos a doença. Ao ler mais sobre o assunto, vi que é algo comum em cães e gatos. 
 
Eu sempre achei que o Mel seria sempre forte e que ele viveria muito. Como ele é meio siamês e meio tomba-lata, achei que essa mistura daria uma força e resistência extras, diferente dos animais que são de raças mais puras, com problemas genéticos, e tal...  
 
Desde o diagnóstico o Mel ficou estável. Trocamos a comida, para não sobrecarregar os rins, passamos a monitorar a creatinina (enzima que indica se os rins estão bem) e a controlar o peso. Nos últimos três meses ele piorou. Perdeu ainda mais peso e parou de comer. Aí começaram as idas e vindas no veterinário e no hospital. Ele ficou internado várias vezes, pra tomar soro intravenoso e fazer os rins voltarem a funcionar. No início me desesperei e procurei outras alternativas, mas o veterinário ia me devolvendo a realidade, dado o estágio da doença e a debilitação do Mel.  
 
Foi quando as internações passaram a ficar mais frequentes que o Kito e eu nos deparamos com o dilema da eutanásia. Pra mim estava totalmente fora de questão, mas pro Kito era uma opção a ser considerada sim, pois na razão dele, o animal é irracional, não tem como tomar decisões ou escolher e cabe a nós, humanos, decidir como forma de respeito e última forma de demonstração de amor. Para mim, decidir entre a vida e morte de outro ser vivo era demais da conta, era brincar de Deus (!!??), se dar direitos indevidos.  
 
O Mel foi meu primeiro animal de estimação e as experiências e emoções que tive com a companhia dele serão sempre as primeiras.
 
 
Passamos por um período tenso, o Kito e eu, pois as opiniões eram totalmente diferentes. Tivemos discussões difíceis, com argumentos carregados e a cada briga, eles ficavam mais elaborados e a coisa só se arrastando.  
 
O Mel foi pro céu dos gatinhos no dia 30 de novembro (2012), acabamos decidindo pela eutanásia. Com o tempo cicatrizando a ferida da perda, passei a aceitar a decisão com a alma e com o coração. Cheguei a me culpar por não ter aceitado a eutanásia antes, pois acabei mudando muito a forma de pensar e acho que ele sofreu demais. Mas esse foi o processo pelo qual eu precisava passar para chegar aqui hoje e escrever esse post.  
 
O Kito sempre evoca uma frase que fala sobre a beleza do casamento e de se conhecer mais dentro desse tipo de relacionamento... “um kilo de sal”... que faz menção a expressão de que precisamos comer um kilo de sal ao lado do companheiro pra realmente conhecê-lo. Depois desse episódio, acho que na verdade são cinco kilos. Discutimos sobre a vida e a morte e sobre nossos destinos na velhice, o que queremos e não queremos nessa etapa da vida. Como seria se um de nós dois se fosse antes do outro (e sim, isso vai acontecer). E tudo isso veio a tona com o que passamos com o Mel, que antes de partir, além de ter nos deixado um legado de amor e inúmeras boas lembranças, nos ensinou mais sobre nós mesmos e sobre o nosso casamento. Obrigada, Meleca!  
 
Um beijo!
 

5/04/2012


Retomando
Oi.
Faz quase um ano sem vir aqui. Cheguei a pensar que não voltaria, mas hoje, mostrando o blog para algumas novas amigas (e uma delas acabou de se tornar seguidora!!!), resolvi escrever.
O motivo do sumiço é sempre o mesmo... faltou tempo. Puxa, mas sempre faltava e eu dava um jeito, então o que aconteceu? Não sei, acho que pode ter sido aquela coisa de geminiana que precisa inventar coisas novas todos os dias e mudar de rumo.
Fiquei pensando no que eu iria escrever hoje, e achei que depois de tanto tempo seria interessante uma retrospectiva pra colocar as novidades em dia, até porque, muita água rolou sob a ponte nesse tempo todo. Vou por partes, ou temas (a Lid adora):
Novos amigos, novos clientes.

Resolução de ano novo: tentar oportunizar mais chances de ver as pessoas queridas e assim venho tentando conciliar.

Kito terminando o MBA (com distinção e louvor!).
Viagens!! Viagens maravilhosas... Nesse intervalo teve Recife e Noronha, e a última foi pra Foz (como assim eu ainda não tinha ido pra Foz do Iguaçu????).
Primeiras férias do Miguel lá em casa. Primeira vez do Miguel no teatro (fomos ver Cocoricó e o padrinho quase dormiu na música da chuva... rsrsrs!). Pro Miguel, ainda teremos muitas primeiras vezes pra contar aqui. Que delícia!
  
Alguns projetos em stand by, mas como li hoje de manhã num artigo, enquanto tomava café da manhã, não dá pra fazer tudo e fazer tudo pode implicar em não ter conseguido fazer alguma bem feita. Menos é mais. Tô tentando. Tô tentando.
  
Novos projetos (lógico, se não, não seria eu).
  
Acho que já está bom. Fico por aqui hoje.
  
Deixo um beijo especial pra Bel, que ontem foi aniversário dela. Querida, parabéns e toda a felicidade do mundo pra vc!!
Eu volto.
  
Um beijo!

7/31/2011

Somos todas iguais???


Oi,

Estou vivendo uma crise nos últimos dias, desencadeada por um livro que estava lendo e complementada por algumas situações vividas. Vou compartilhar.

Comprei um livro há algum tempo que ficou esperando sua vez de ser lido. O título é "Preciso Falar" e ele saiu de um blog, de mesmo nome, que é escrito por duas amigas. Eu não conhecia o blog e cheguei no livro porque de vez em quando dou uma passada em outro blog que se chama "Devoradora de Livros". Esse, por sua vez, é um blog de uma moça que lê muito e posta comentários de livros que leu. As vezes ela apenas posta a orelha do livro. Vou lá pra ver o que tem de indicação de leituras.

Enfim, lá encontrei comentários sobre o "Preciso Falar" e resolvi comprar o livro. Entre outras coisas o livro começa com os posts mais lidos do blog. Quando comecei a leitura achei que estava lendo meu próprio blog, em alguns temas. Elas falam da falta de tempo, da crise eterna entre ser do lar e do trabalho, da vontade de fazer muitas coisas e não conseguir dar conta de tudo, do quanto gostam de viajar e da lista de lugares que ainda querem conhecer. Tem ainda vários posts sobre filhos, e apesar de não tê-los, me vi concordando com muito do que estava ali e imaginei que se tivesse filhos estaria fazendo as mesmas coisas.

Bom, o fato é que vi ali muito do que sou e penso e me perguntei: somos todas iguais??

As  mulheres da minha geração foram criadas para ter uma carreira, jamais depender dos homens e buscar a independência e autonomia a qualquer custo. Assim que atingimos a maturidade vimos que ter uma família poderia ser algo muito bom e decidimos tentar ter filhos, mas aí descobrimos que não seria tão fácil assim e lá vem uma crise nova...

Crescemos e convivemos com a crise enterna entre aceitar e lutar contra a celulite (por mais que a gente tente não dar tanta importância a isso, de tempos em tempos se pega com um creme novo nas mãos e na bunda)...!!!

O que faz uma geração ser X, Y ou Z?? Um conjunto de valores culturais que se sobressai a cada época e marca nossos princípios com regras e modelos, os quais seguimos sem questionar pois estamos mergulhados nesse tempo??

Estou com a sensação de que acabei de colocar a cabeça pra fora da água.

Estou tentando finalizar este texto, mas não consigo. Talvez ele ainda tenha uma continuação.

Um beijo!

7/25/2011

A maldição dos 27

 Oi,

Tomei um susto ontem de manhã quando acordei e vi o jornal. Amy se foi. Eu não tinha assistido TV no sábado e nem entrado na internet, então só fiquei sabendo mesmo no domingo de manhã.

Há muito tempo eu (e todo mundo) já tinha cantado a bola de que ela poderia acabar indo mais cedo, mas eu não esperava que fosse tão já. Fiquei sabendo hoje que existia até um site ou blog onde as pessoas faziam bolão para acertar a data... o prêmio era um ipod. Achei de mau gosto, se for verdade.

O jornal falava de outras mortes de artistas jovens, criativos e sensíveis, que não passaram dos 27 anos. A maldição dos 27. Se o número tem algum mistério ou significado eu não sei, nem vou tecer comentários sobre isso, mas que é uma triste coincidência, isso é. Já foram muitos...  Jimi Hendrix, Jim Morrison e Kurt Cobain. E agora, Amy.

Queria entender que força é essa que traz tanto talento e auto-destruição juntos.

Não vim aqui julgar. Vim lamentar.

Pra mim foi uma perda.

Um beijo!

Gi


3/31/2011

Chá de Bonecas

Oi,

Continuando ainda na linha dos projetos, lembrei de contar sobre os eventos que tenho vontade de organizar e realizar. Assim como os projetos, tenho na cabeça um milhão de ideias para reunir as amigas, com temas e programas que seriam divertidos de se fazer.

Não tem nada mais gostoso do que uma tarde entre as amigas queridas, rindo, chorando, lembrando histórias, e fica ainda melhor se tudo isso for regado a um prosecco!!! rsrsrsrs. Ô delícia!!!

Acho que é a versão adulta do chá de bonecas!!



No ano passado coloquei em prática uma dessas ideias. Sempre tive vontade de entrar em uma sex shop e explorar os produtos sem vergonha ou constrangimento. Fiquei imaginando que, assim como eu, várias amigas gostariam de saber mais sobre isso e tinham receio de entrar numa loja do tipo. Dito e feito. Convidei a mulherada pra uma tarde lá em casa e chamei uma consultora pra falar sobre produtos e brinquedinhos eróticos.



A consultora levou o marido e eles falaram sobre as preferências masculinas, ensinaram a usar vários produtos e deram várias dicas pra animar a relação! Resultado: muita risada e um bando de mulher saindo carregada de brinquedo novo!!!!



O próximo chá de bonecas já está agendado! Vou me reunir com a Bel, a Ju e a Aline pra realizar um Bazar-Brechó. Vai ser dia 16 de abril na casa da Ju. Depois eu divulgo o endereço e a hora. Vamos desencalhar aqueles vestidos de festa que pagamos uma fortuna e não usamos mais.

Depois eu posto o resultado pra vocês!!

Um beijo!!