10/03/2009

...quem cedo madruga


No último post eu comentei sobre as mudanças que eu estava vivendo. Vim contar um pouco delas aqui. Tenho duas sócias agora. A Angela, na empresa de consultoria ambiental, veio pra somar muito e me ajudar na realização de vários planos. Estamos animadíssimas e cheias de ideias pra fazer acontecer.


A Lídia, bom, nesse caso, fui eu quem me convidei pra entrar na empresa que ela estava montando. Agora somos sócias numa empresa de Organização do Lar.


Ainda estamos em fase de estruturação, (eu e a Angela, eu e a Lídia), mas assim que der faremos uma divulgação oficial para todos, família, amigos, consultores e fornecedores. Prometo!


Contei as novidades para alguns amigos, e ouvi a seguinte pergunta, acho que da Dani: "Você consegue trabalhar mais, além de já trabalhar??" Depois de muitos risos, pensei comigo: Boa pergunta! Parei pra pensar nisso e a resposta que veio a minha cabeça foi: Adoro trabalhar! Talvez mais do que gosto de ganhar dinheiro. Será? Rs rs rs!!! Talvez seja herança genética, pois as mulheres da minha família adoram trabalhar e são muito guerreiras.


Há algum tempo refleti junto com minhas amigas sobre o fato de termos sido uma geração criada para o trabalho. Apesar dos resquícios machistas, pois ainda tinha a regra de que homem pode isso e mulher não pode aquilo, a gente aprendeu que mulher tinha que ter profissão pra não depender dos homens financeiramente. Acho que quem nasceu no final da década de 1960 e começo dos 70 deve estar se identificando um pouco.


Só que em contrapartida, criamos um imenso preconceito com relação às donas-de casa. Puta bobeira. Demorei muito pra perceber isso e mais tempo ainda pra tirar o preconceito de dentro de mim Quando saí de casa percebi que adorava cuidar da casa, o que até então era um saco e uma obrigação das piores. Mas foi só conseguir o meu próprio espaço que percebi que o prazer existia.


Cuidar da casa é full time job, mas sem remuneração. Li um artigo maravilhoso da Nina Horta, de quem sou fã, dizendo que o dia-a-dia da dona-de-casa pode levar à loucura (e no artigo ela fala de uma senhora que tenta o suicídio porque não aguenta mais ter que pensar no que fazer para o almoço E para o jantar...!). Ela conta ainda no artigo que ao entrevistar uma candidata pra uma vaga como empregada doméstica a moça solta o seguinte: "Mas é com penso ou sem penso"... entenderam? Não estou tentando fazer a mea culpa, só reconhecendo o fato.


Agora passo a trabalhar com as duas frentes, a técnica e a doméstica e espero continuar me divertindo com as duas.


Em breve mando o convite pra vocês verem nossos sites. Chiquérrimo!!


Um beijo e bom trabalho!