8/04/2009

Minhas férias













Lembra quando a gente voltava de férias e a primeira coisa que a professora de português mandava fazer era aquela redação contando como foram as férias? Título: Minhas férias... É claro.


Isso acontecia até os primeiros anos do ginásio (que agora não é mais ginásio) e todo ano fazíamos as tais redações, recheadas de aventuras, imaginárias ou não, de saudades de poder sair da rotina e só brincar, brincar, brincar.

Minhas melhores lembranças são das férias na praia (Grande), pra onde eu ia com a família em julho e janeiro/fevereiro. Lá passei os melhores anos de minha infância e fiz minhas amizades mais queridas e sólidas, que me acompanham até hoje e que volta e meia eu menciono aqui nesse blog.

A gente não tinha hora pra nada. Aparecíamos em casa quando tínhamos fome e éramos obrigados, literalmente, a tomar banho e dormir. Nem vou tentar listar tudo o que a gente fazia e aprontava, só dizer que era bem menos do que a energia permitia.

Depois que se cresce as férias são diferentes e você se dá por feliz quando consegue tê-las, tamanha a correria da vida. Em compensação, de dois anos pra cá tenho vivido uma experiência diferente, que é receber minha sobrinha Isa aqui em casa no seu período de férias escolares de julho (o que explica o meu sumiço nesse mês).

Alguns dias antes dela chegar estava eu me pegando mais ansiosa do que o normal, pois lembrei de como havia sido gostoso no ano passado e fiquei planejando novas aventuras pra gente viver.

Como sou autônoma, consegui fazer alguns malabarismos no trabalho pra ficar com ela o máximo de tempo possível e assim nos divertimos e passeamos bastante.


Esse ano teve festa do pijama, bolo de chocolate com aula de matemática, banho de banheira teatral, cinema 3D, ensaio da banda do tio Sérgio e Imagem e Ação com direito a muita risada dos desenhos atrapalhados da vovó.


Momentos inesquecíveis, registrados em máquina fotográfica digital e no coração.

Espero que tenha sido tão bom pra Isa quanto foi pra mim, assim como a vez em que ganhei minha primeira bicicleta e aprendi a andar nela, sem rodinhas, com a ajuda do meu avô, lá na praia. Assim como a vez em que eu estava explorando lugares proibidos com meus amigos e descobrimos um lugar lindo e que passamos a chamar de "colchão verde gramado", lá na praia.


Quando a Isa estava pra ir embora, eu fiz aquela cara triste e choraminguei... "Não vai embora. Fica!" e ela me respondeu: "Não fica triste. No ano que vem eu volto!"


Então até lá, o tio Sérgio e eu estaremos te esperando aqui, na casa da praia de Campinas.


Um beijo da tia Gi!