8/30/2010

CHILE – Parte 1


Oi,

Tô, tô sumida de novo. Mas teve coisa boa nesse sumiço. O Kito e eu fomos viajar no final de julho e início de agosto. Dessa vez, Chile!!!!

Fizemos uma viagem bem diferente das últimas. Essa teve muita paisagem diferente, muitas primeiras vezes e um monte de reflexões.

Vou contar um pouco...

Fomos direto pro Deserto do Atacama. Era um sonho meu conhecer esse lugar. Estudei muitas coisas que existem lá, mas não imaginava ver tudo junto num só lugar e de um jeito tão lindo. Ficamos em San Pedro de Atacama por 6 dias. O que a meu ver foi de bom tamanho.

San Pedro é feita de adobe, que ajuda a regular o conforto térmico no frio e no calor e faz muito dos dois, acreditem.

Eu já tinha pesquisado bastante e a Cris me deu dicas mais do que preciosas para montar o roteiro e fazer a viagem sem stress. Digo isso porque é uma viagem para um deserto, com dificuldades e problemas inerentes, como o ar seco por exemplo. No terceiro dia já estávamos assoando placas de sangue pra se ter uma ideia da umidade relativa do ar (0% na minha sensação/opinião). Mas isso passa e vale a pena se vc entender que é parte do lugar, como eu falei antes.

De San Pedro a gente saía para visitar os principais lugares que ficam em parques ou reservas. Lugares indescritivelmente loucos, como o Vale de La Luna, que te faz ter a nítida sensação de estar pisando na lua, como sugere o nome; as lagunas salgadas, como a Chaxa, e a Laguna Cejar, encravadas no meio do Salar do Atacama.

Pra cada lado que olhávamos dava pra ver o vulcão Licancabur, o Lascar e outros que deixam a paisagem ainda mais linda. Primeira vez que eu vi vulcão na vida. É, eles existem!!


Eu costumo fazer sempre um diário de viagem e anoto minhas percepções e sensações dos lugares. Pra descrever o Atacama acho que usei a palavra indescritível umas mil vezes (ambíguo, eu sei...).

Passei mal quando fomos visitar os Geysers del Tatio. Senti os efeitos da altitude na pele e nos ossos e posso dizer que é difícil de explicar, porque eu nunca tinha sentido isso antes. Uma espécie de tontura com náusea, pressão no peito por causa da falta de oxigênio e assim vai. Lá, depois de fazer xixi eu melhorei bastante. Meu sogro disse que eu tava com sintoma de pressão alta e que fazer xixi equilibrou o corpo de novo. Pode ser... fica a dica.

É muito difícil dizer do que gostamos mais... Talvez do Salar de Tara, que reúne várias coisas lindas e diferentes em um mesmo lugar... Ali andei sobre um lago congelado, senti ventos de 60km/h, vi colunas de sal sendo arrastadas por esse mesmo vento e vi guanácos (primos das lhamas e das vicunhas).


Na última noite, estávamos jantando num restaurante chamado La Casona e entrou um grupo de músicos chilenos, tocando música andina, lógico. Olhei pro Kito e comecei a chorar (aquele vexame normal que eu costumo dar em viagens quando fico emocionada). Entendi o que o Edu quis dizer sobre a atração que o deserto tem sobre nós e não queremos ir embora...

Agora deixo as fotos falarem por si mesmas...



O Atacama foi mais um sonho realizado, mais uma sensação nova vivida, mais um registro maravilhoso pro banco de dados da vida.

continua...

6/14/2010

Tirando a parte de cima

Lembram que eu falei que me sentia ainda de “lingerie” aqui no blog. Hoje resolvi tirar a parte de cima e ver como vai ser...

O último post, para quem não entendeu, é uma espécie de poema (com o perdão da liberdade poética de minha parte), pra falar dos meus sentimentos a respeito de um incidente que o Sérgio e eu vivemos em nossa tentativa de nos tornarmos pais. Não estou a vontade e nem com vontade de descrever literalmente o que aconteceu, mas adianto que foi sofrido e que precisamos de um pouco mais de ajuda ainda do Tempo Rei.

Na semana passada, resolvi dar uma visitada no blog da Cláudia Collucci, uma pessoa iluminada que escreve sobre o problema da infertilidade como poucos que eu já conheci. Como eu estava num dia ruim, os posts me ajudaram a colocar as ideias no lugar e me deram ânimo para terminar minha semana. Acabei me inspirando por um dos textos em especial e resolvi deixar um comentário. Para minha surpresa, entrei no blog dela no dia seguinte e ela havia escrito um texto baseado no meu comentário. Fiquei lisonjeada e feliz. Feliz porque senti que através das palavras delas eu poderia ter atingindo outras pessoas que deveriam estar sentido o mesmo que eu naquele momento. O título do post, pra quem quiser dar uma olhada é “A ‘coisa’ que não queremos sentir”.

Decidi então reproduzir aqui, na íntegra, um dos textos que ela postou em junho, que traduz brilhantemente o que tenho vivido nos últimos anos da minha. O texto é longo, mas convido vocês a lerem com calma, pois se vocês vieram até aqui pode ser que seja porque gostam de mim, então...

O texto fala das regras de etiqueta para lidar com o tema da infertilidade. Infelizmente, vivi várias dessas situações descritas. Mas saber que alguém entende o que sentimos já é um grande alento. Aproveito para pedir desculpas se alguém ouviu de mim alguma das coisas listadas abaixo. Foi falta de noção da minha parte e aprendi a duras penas que algumas coisas não devem ser ditas, mesmo que seja sem qualquer intenção ruim.

Espero que gostem e que entendam minha escolha de colocá-lo aqui.

“12 regras de ‘etiqueta’ na infertilidade

- E vocês, heim? Quando vão se animar e fazer um bebê? pergunta uma colega desavisada.
Minha amiga dá uma risadinha, diz que "tem tempo", quer "aproveitar mais a vida antes de ter filhos" e muda de assunto.
Eu que sei que essa amiga tenta há três anos ter um bebê, com duas fertilizações in vitro fracassadas, fiquei a me perguntar: Por que as pessoas não se emendam? Tudo bem, ninguém é obrigado a adivinhar que o outro esteja enfrentando problemas de infertilidade, mas, no mínimo, abstenha-se de comentários infelizes e inúteis deste tipo. Mesmo para quem não tenha planos de gravidez, essa é uma pergunta não faz o menor sentido.

Lembrei, então, de um guia que foi publicado anos atrás pela National Infertility Association (http://www.resolve.org/) e, depois, reproduzido pelas "Amigas do Parto" (http://www.amigasdoparto.org.br/). É uma espécie de "manual de etiqueta" da infertilidade. Algumas das regras básicas:

1 - Não diga a eles para relaxar
Todo mundo conhece alguém que teve problemas para engravidar, mas que finalmente conseguiu logo que ela "relaxou". Casais que conseguem engravidar após alguns meses de "relaxamento" não são inférteis. Por definição, um casal não é diagnosticado como infértil até que tenha tentado sem sucesso engravidar por um ano completo. Comentários como "apenas relaxe" ou "por que vocês não fazem uma viagem" criam ainda mais estresse para o casal infértil, especialmente para a mulher. Ela sente que está fazendo alguma coisa errada, quando, na verdade, há uma boa chance de que haja um problema físico que a esteja impedindo de engravidar.

2 - Não minimize o problema
A falha em conceber um bebê é uma jornada muito dolorosa. Os casais inférteis estão cercados de famílias com crianças. Estes casais vêem seus amigos terem dois ou três filhos, e vêem estas crianças crescerem enquanto voltam para o silêncio de suas casas. Estes casais vêem toda a alegria que uma criança traz para a vida de uma pessoa, e sentem o vazio de não serem capazes de experimentar a mesma alegria.

3 - Não diga que há coisas piores que poderiam acontecer
Nestes mesmos termos, não diga a seus amigos que há coisas piores que poderiam acontecer do que o que eles estão passando. Quem é a autoridade final sobre qual é a "pior" coisa que poderia acontecer a alguém? É passar por um divórcio? Ver alguém querido morrer? Ser estuprada? Perder um emprego?

4 - Não diga que eles não foram feitos para ser pais
Uma das coisas mais cruéis que alguém já me disse foi: ‘Talvez Deus não queira que você seja mãe". Quão inacreditavelmente insensível é insinuar que eu seria uma mãe tão ruim que Deus achou melhor me "esterilizar divinamente". Se Deus estivesse no ramo da esterilização das mulheres no plano divino, você não acha que ele preveniria as gravidezes que terminam em abortos? Ou então não esterilizaria as mulheres que terminam por negligenciar e abusar de seus filhos? Mesmo que você não seja religioso, os comentários do tipo "talvez não seja para ser" não são reconfortantes. A infertilidade é uma condição médica, não uma punição de Deus ou da Mãe Natureza.

5 - Não pergunte porque eles não tentam a FIV (Fertilização in vitro)
As pessoas freqüentemente perguntam, "Por que você não simplesmente tenta a FIV?‘ da mesma maneira casual como perguntariam "Por que você não tenta comprar numa outra loja?" Há muitas razões pelas quais um casal escolheria NÃO ir por este caminho. Aqui estão algumas delas.
- A FIV é cara e com baixas possibilidades
- A FIV é fisicamente difícil
- A FIV traz questões éticas
Um casal que escolha passar pela FIV tem um caminho difícil e caro pela frente, e eles precisam de seu apoio mais do que nunca. Os hormônios não são brincadeira, e o custo financeiro é imenso. Seus amigos não estariam escolhendo esta rota se houvesse um caminho mais fácil, e o fato de estarem dispostos a suportar tanto é mais uma prova do quanto desejam se tornar pais de uma criança. Os hormônios tornarão a mulher mais emotiva, então ofereça seu apoio e mantenha suas perguntas para você.

6 - Não brinque de médico
Uma vez que seus amigos estejam sob os cuidados de um médico, o médico fará inúmeros testes para determinar porque eles não conseguem engravidar. Há muitas razões pelas quais um casal não consegue engravidar. Aqui estão algumas delas:
. Trompas de Falópio bloqueadas
. Cistos
. Endometriose
. Baixos níveis hormonais
. Baixa contagem de esperma de "formas normais"
. Baixo nível de progesterona
. Baixa contagem de espermatozóides
. Baixa Mobilidade dos Espermatozóides
. Paredes uterinas finas

7 - Não seja grosseiro
É horrível que eu tenha que incluir este parágrafo, mas alguns de vocês precisam ouvir isso - não faça piadas grosseiras sobre a posição vulnerável de seus amigos. Comentários grosseiros do tipo "Eu doarei o esperma‘ ou ‘Tenha certeza de que o médico usará o seu esperma mesmo para a inseminação‘ não são engraçados, e apenas irritam seus amigos.

8 -Não reclame da sua gravidez
Esta mensagem é para as mulheres grávidas - apenas estar ao seu redor já é muito doloroso para suas amigas inférteis. Ver sua barriga crescer é um lembrete constante do que sua amiga não pode ter. A não ser que a mulher com problemas de infertilidade planeje passar o resto de sua vida numa caverna, ela deve encontrar uma maneira de interagir com mulheres grávidas. Compreenda as emoções de sua amiga infértil, e dê a ela a permissão de que precisa para ficar feliz por você, enquanto ela chora por ela mesma. Se ela não conseguir segurar seu bebê recém nascido, dê tempo a ela. Ela não está rejeitando você ou o bebê; ela está apenas tentando trabalhar a dor que sente antes demonstrar a sincera felicidade que sente por você. O fato de que ela esteja disposta a sentir esta dor para celebrar a chegada de seu novo bebê fala muito sobre o quanto a sua amizade significa para ela.

9 - Não os trate como se fossem ignorantes
Por alguma razão, as pessoas parecem pensar que a infertilidade faz com que os casais se tornem irrealistas sobre as responsabilidades de ser pais. Eu não entendo a lógica, mas muitas pessoas me disseram que eu não me importaria muito com um filho se eu soubesse a responsabilidade que estava envolvida em ser mãe. Vamos encarar ¬ ninguém pode saber realmente as responsabilidades envolvidas em ser pais até que sejam, eles mesmos, pais. Isto é verdade quer você tenha conseguido conceber após um mês ou dez anos. A quantidade de tempo que você passa esperando por este bebê não influencia na sua percepção de responsabilidade. Mais ainda, as pessoas que passam mais tempo tentando engravidar têm mais tempo para pensar nestas responsabilidades. Elas provavelmente também já estiveram perto de muitos bebês enquanto seus amigos iniciavam suas famílias.

10 - Não insista na idéia de adoção (ainda)
A adoção é uma maneira maravilhosa de casais inférteis se tornarem pais. Entretanto, o casal precisa resolver várias questões antes de estarem prontos para se decidir pela adoção. Antes que eles possam tomar a decisão de amar o "bebê de um estranho", eles precisam primeiro passar pelo luto do bebê que teria os olhos do papai e o nariz da mamãe. Os assistentes sociais que trabalham com adoção reconhecem a importância deste processo de luto. Você precisa, de fato, superar esta perda antes de estar pronto para o processo de adoção. O processo de adoção é muito longo, e não é uma estrada fácil. Por isso, o casal precisa ter certeza de que pode abrir mão da esperança de um filho biológico e que pode amar uma criança adotada. Isto leva tempo, e alguns casais jamais poderão chegar a este ponto. Se seus amigos não puderem amar um bebê que não seja o deles, então a adoção não é a decisão mais acertada para eles, e certamente não é a decisão mais acertada para o bebê.

11 - Deixe que eles saibam que você se importa com eles
A melhor coisa que você pode fazer é mostrar aos seus amigos inférteis que você se preocupa com eles. Mande cartões. Deixe-os chorar em seu ombro. Se eles são religiosos, deixe que eles saibam que você está rezando por eles. Ofereça o mesmo apoio que você ofereceria a um amigo que acabou de perder um ente querido. Apenas o fato de saberem que podem contar com você diminui o peso da jornada e faz com que eles saibam que eles não vão passar por isto sozinhos.
12 - Apóie a decisão deles de parar com os tratamentos
Nenhum casal pode suportar tratamentos de infertilidade para sempre. Em algum ponto, eles vão parar. Esta é uma decisão agonizante para se tomar, e envolve ainda mais dor. Uma vez que o casal tenha tomado a decisão, simplesmente o apoie. Não os encoraje a tentar novamente, e não os desencoraje da adoção, se esta for a opção deles. Uma vez que o casal tenha atingido esta resolução (que seja viver sem filhos ou adotar uma criança), eles poderão finalmente encerrar este capítulo. Não tente abri-lo de novo.”

(extraído do blog de Claudia Collucci: http://claudiacollucci.blog.uol.com.br/)



4/28/2010

Por algumas horas

Por algumas horas consegui dar vazão e lugar para o amor que carrego comigo há tanto tempo. Por algumas horas me embriaguei com essa sensação, difícil de descrever.

Por algumas horas chamei seus nomes e fiz trocadilhos, inventei apelidos e criei pequenas canções com eles.

Por algumas horas fiquei confusa, fiquei plena, fiquei apavorada, fiquei extasiada, fiquei ali.

Por algumas horas esqueci do passado e das marcas deixadas, pisadas e tatuadas na memória, porque por algumas horas vi um futuro diferente, imediato, bom, repleto de tudo um pouco.

Por algumas horas o tempo passou de um jeito novo, com menos pressa do que o habitual. Por algumas horas, foi o tempo que durou.

Por algumas horas as perguntas tiveram respostas. Por algumas horas não havia mais perguntas a serem feitas.

Ainda revivo algumas dessas horas, por algumas horas.

4/12/2010

Depois da chuva


Bom, vá lá... abril. Eu sei, faz tempo. Então, pra atualizar um pouco, resumo de acontecimentos:

Em janeiro a Rosana esteve aqui com a família, e depois de 6 anos nos reencontramos. A acreana não mudou nada, continua linda, cheia de vida e com a família maior. A Sofia eu não conhecia ainda, uma fofa!!!
Foi corrido, e não deu pra ela vir em casa. Eu havia combinado com a Ci e a Bel um almoço, mas acabou rolando um final de semana de luluzinhas sem a Rosana, que errou a data do voo e acabou melando a festa. Tudo bem.




Fevereiro entrou um projeto grande pela Ambientale, que foi o responsável pelo meu sumiço até a semana passada. Trabalhei, praticamente, todos os finais de semana até o final de março. Peguei uma faringite monstro e cheguei a perder a voz. A Angela teve que falar com os clientes e consultores por mim no telefone... foi engraçado.

Março, além do trabalho intenso, foi pesado, com problemas daqueles que chegam a doer. A medida que se envelhece os problemas ganham complexidades enormes e a gente ganha rugas no rosto e na alma por causa deles. Sinto assim. Parte de amadurecer é ter que lidar com coisas mais difíceis e isso é um pé no saco. Ainda não sei se falo disso abertamente aqui ou não. Acho que estou passando por um processo nesse blog, pra tornar ele mais verdadeiro e escancarado.

Uma vez vi um filme sobre mulheres que posaram nuas para a Playboy americana. Tinha uma dona de casa, uma estudante de Yale e uma executiva de Wall Street. A dona de casa era a Linda Carter, a Mulher Maravilha, lembra? Ela decide posar pra mostrar que as mulheres comuns são bonitas também (no caso dela é desleal). Só que chegando ao studio ela posa de lingerie. O fotógrafo acaba a convencendo de fazer a coisa de verdade, já que ela havia se proposto. Acho que ainda estou de lingerie aqui no blog.

Tenho sentido dificuldade em lidar com alguns relacionamentos de amizade e família. Talvez, por conta da demanda do trabalho eu não esteja conseguindo administrar as pessoas da minha vida, isso é ruim. Qualquer relacionamento requer cuidados e atenção e as pessoas se ressentem. Eu também, até porque sou ciumenta com meus amigos e sinto falta de atenção, então entendo a queixa. Me desculpem.

Bom, pra fechar o resumo e começar abril, teve estréia do Compás, o grupo amador de flamenco do qual agora faço parte. Foi na semana passada. Depois eu conto esse episódio, porque ele ainda não acabou.

Vou tentar voltar antes de ser abduzida novamente.

Um beijo!



1/23/2010

Fechar para abrir




Oi! Feliz 2010 pra todo mundo!

É, eu sei que estou atrasada nisso, mas parece que o ano novo começou no ano passado... rs rs rs rs, tamanha a correria que já se instalou (não estou reclamando, até porque, vocês já sabem que eu gosto) e me dei conta de que não consegui postar o texto de final de ano e já estamos no dia 22 de janeiro.

Queria fazer um balanço do que foi o ano passado pra mim e depois fazer umas premonições e pra 2010. Vocês acham que agüentam??? Bom, lá vai...

2009 teve problemas como todos os anos, mas teve muito mais coisa boa e memorável. Fiz dez anos de casada (!!!) e comemorei em grande estilo, com uma viagem para a Europa (que alguns de vocês já sabem) que foi inesquecível. Conhecemos a Gigi e o Lê, a Sofia e a Lara, matamos a saudades do Crestana e da Dri, do Alex e da Débora, do Caio, da Ruth e do Cari, e da Clau (querida) e da Jô. Eu comi pastel de Belém, vi o Tejo, o Big Ben, subi na London Eye, andei pela Champs Elisée, olhei Paris do alto da Torre Eiffel, toquei as paredes do Castelo de Edimburgo e casei de novo nos jardins do museu do Rodin. Só pra resumir. Se é que é possível.

Em 2009 chegou gente nova no mundo... o Felipe, irmão da Amanda, o Vittorio, irmão do Stefanno. Teve gente que comemorou seu primeiro ano de vida... o Miguel, o Otto, a Clara. E quem fez oito anos. Nossa Isa, oito anos!!

Quando comecei o blog ainda não sabia que ia ter duas sócias no trabalho, apenas que elas iam continuar companheiras e amigas. Isso eu já sabia.

Quando chegou a época do natal eu estava pra lá de cansada e acabei travando o pescoço, passei uns dias andando meio torta. Ansiedade e correria dão nisso. Acabei fazendo RPG, pra endireitar a cabeça e o corpo.

Aqui um parêntesis. Adoro natal. Decoro a casa toda, faço a lista dos presentes e invento comidas diferentes. Tem gente que fica triste nessa época do ano, por causa das lembranças. Minha avó costuma dizer que é um período de hipocrisia porque as pessoas passam o ano brigando e depois se abraçam na noite de natal. Eu prefiro pensar que pelo menos uma vez no ano as pessoas param de brigar e se abraçam. Meio Poliana talvez, mas um pouco mais otimista, eu acho.



Terminei o ano de escritório novo, dançando um soléa por buleria, com promessas de realizações e conquistas e muita esperança em 2010. Acho que eu e todo mundo. Porque com a crise mundial todos esperam que, pelo menos, a economia melhore em relação ao ano passado.

Em 2010 tenho muitas coisas a fazer na minha vida profissional, mas são as coisas da vida pessoal que me motivam mais. Espero que continue sendo assim em 2011, 2012, 2013....

Um beijo, e bom começo, meio e fim de ano novo.

Gi