7/08/2009

Na alegria e na tristeza



Adoro casamentos e sempre me emociono. Choro quando a noiva entra, choro quando os noivos dizem o sim e, principalmente, quando termina a cerimônia e eles recebem os cumprimentos da família, que sempre está emocionada também...


Já tive a chance de ir ao casamento de pessoas muito queridas e esses são ainda mais emocionantes. O casamento do meu irmão, da Dani e do Zé, da Fê e do Flávio, do Fábio e da Soraia, do Lu e da Fabi, da San e do Léo, da Mariana e do Danilo, e há alguns dias atrás o da Camila e do Mau (com direito ao Miguel segurando a caixinha das alianças, lindo!!!!).





Daqui a alguns dias quem casa é o meu primo Danilo e a Grasi. Mais choradeira...




Não sei bem de onde vem essa emoção toda e porque fico tão tocada com o casamento, já que a minha primeira referência, infelizmente, não foi muito duradoura, pois meus pais se separaram quando eu tinha apenas um ano de idade.



Cresci dizendo que casamento não era condição de felicidade. De fato não é, porque acredito que a felicidade seja construída de forma singular para cada um e não necessariamente o casamento está inserido nisso.




Como decidi jogar nesse time, costumo dizer que o casamento é o terceiro ser na relação, que precisa ser alimentado, cuidado e ouvido. Dá trabalho. O seu Walter, o pai da Cris, disse que "o casamento é concessão". Concordo.


É o exercício de manter a bolinha do jogo de frescobol sempre no ar, como escreveu o Rubem Alves e que o Sérgio adora lembrar: "Não pode ser jogo de tênis, tem que ser frescobol"!!!!!


A verdade é que não tem fórmula (com o perdão do clichê) e cada casal tem sua cultura e dinâmica, que as vezes, aos olhos externos parece ser impossível de funcionar, mas está lá, funcionando muito bem, muito obrigada.


Mas sei que o mundo se divide em relação ao assunto. Depois que o Sérgio e eu decidimos nos casar, parte da decisão implicou em minha mudança para Campinas e tive que pedir demissão do emprego. Quando fui contar pro meu chefe, comecei o discurso dizendo: "Tenho uma boa e uma má notícia pra te dar. A boa é que vou me casar e a má é que eu vou ter que deixar o emprego e me mudar pra Campinas." No que ele me respondeu: "Tem certeza de que não é o contrário?" E eu assustada: "Hein?? Como assim????"


Tá bom. Que seja.


Eu vou continuar me emocionando a cada "sim, eu aceito", e pretendo seguir jogando o frescobol, tentando manter a bolinha no ar...

Um beijo,


Gi