6/22/2009

Ficar sem computador

Oi,

Na semana passada o meu HD foi pro beleléu... fiquei sem computador. Abri um e-mail enviado pelo Sérgio (que na verdade foi enviado por um vírus) e daí pra frente a história é aquela sequência clássica de acontecimentos relacionados ao tema: Uma leve bronca do técnico, porque, é claro, meu back up não estava em dia; O medo de perder todos os arquivos de trabalho e mais um milhão de fotos digitais (quem disse que isso melhorou a vida da gente??); enfim, toda a sua vida colocada em 120Gb. Não sei se isso é muito ou é pouco, mas era a minha vida profissional e pessoal que estavam ali.

Acho que nem preciso dizer que sou do tipo que não entende de computador, apenas sei o básico e odeio quando "dá pau", porque espero que ligar e desligar seja mais do que suficiente pra coisa funcionar como deve.
A história termina assim: agora são dois HD's, um na máquina e outro externo, pra ver se agora aprendo a fazer back up e não ficar refém de computador. Como se isso fosse realmente possível.
Imaginem a tortura de ficar sem poder trabalhar, ficar sem internet e sem ler e mandar e-mails por 4 dias. No início foi mais difícil e cheguei ao desespero, mas depois percebi que o controle estava comigo, que tinha jeito pra tudo. Diagnostiquei nisso uma tremenda dependência, daquelas de dar crise de abstinência brava nas primeiras 24 horas.

Me lembro de quando a maior dependência que a gente tinha era a do telefone fixo (na época só se falava telefone, não precisava identificar se era móvel ou fixo, porque celular não existia). Eu ficava por horas a fio no telefone com a Ci e a San, anos depois com a Bel e por fim (já na época da faculdade) com a Cris (na verdade com a Cris eu fico até hoje). Ficar sem falar ao telefone com as amigas era uma verdadeira tortura, pois você se sentia excluída dos últimos acontecimentos e isso era, simplesmente, inadmissível.
Não vou ficar fazendo apologia do tipo "no meu tempo"... só de começar a frase já dá arrepios. Mas a verdade é que as coisas mudam com uma velocidade louca e quando a gente se dá conta já está envolvido pelo novo modo de viver e de fazer as coisas. Mas até que ponto a gente consegue absorver tanta tecnologia nova??
Meu avô dizia que não queria aprender a usar o computador porque já tinha chegado até a fase da máquina de escrever elétrica, e que para ele isso já estava bom demais. O Sérgio não consegue trabalhar com o msn ativado, assim como eu, porque tira a atenção daquilo que se está fazendo e muito estímulo não ajuda a gente a pensar. Mas a geração posterior a nossa consegue fazer isso e muito mais coisas ao mesmo tempo, já nasceram na era do computador.
Será que todos nós teremos o nosso momento "cheguei na máquina de escrever elétrica e pra mim já está bom", como teve meu avô (que saudades, por sinal)???
Não sei de vocês, mas eu acho que terei sim o meu, mas até lá ainda terei que me adaptar a mais tecnologias imprescindíveis para nossa sobrevivência e aprender com mais alguns erros (o do back up desatualizado espero não repetir), que farão com que eu me sinta tão refém quanto me senti na semana passada...
Beijos virtuais pra todos!!!!
(que ironia, né?)
P.S. Escolhi a foto acima porque 0 carro quebrou na serra indo pra Visconde de Mauá e tivemos que alugar o quadriciclo para podermos nos locomover. Tem jeito pra tudo, mesmo!!!

2 comentários:

  1. Gi, amei! As fotos estão lindas e como sempre vc escreve bem demais. O seu niver foi maravilhoso, vai ter um tópico tb?
    bjs mil
    San

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  2. Querida, obrigada pelo apoio!! Estou atrasada com os textos, pois ainda quero contar da viagem para a Europa e do feriado em Campos. aí chego no aniversário. Prometo!! Bjs!!!

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